Tentativismo

Introdução

O tentativismo é um movimento artístico-fisófico criado por volta de 2005. Ele foi fundado por dois físicos, teólogos, filósofos, matemáticos, engenheiros, músicos, compositores, escritores, biólogos, químicos, historiadores, economistas, psicólogos e sociólogos amadores. Os integrantes desse movimento valorizam a tentativa sobre os fins. A valorização é do artista e sua busca, ao invés de sua produção. É tido por muitos como um movimento humano-social e não artístico.

O próprio movimento foi uma tentativa de criar um movimento. Tentativa essa, de certa forma, fracassada; uma vez que todos trabalhos inspirados pelo movimento foram destruidos quando um dos artístas pioneiros trocou de computador.

Durante a criação do movimento, toda obra foi reunida em um servidor web que ficava ligado na casa de um artísta, conhecido como Leo Serra. Essa máquina ficava ligada a maior parte do tempo. Sendo desligada apenas quando, por exemplo, Leo Serra viajava ou a conexão com o provedor de Internet caia. Essa página esteve intermitentemente no ar até meados de 2010. Não se sabe ao certo porque ela saiu do ar. Especula-se que Leo trocou de máquina e perdeu o HD antigo.

Alguns meses depois da criação da página web, o movimento teve seu primeiro livro publicado. Ele foi impresso no Xerox do Instituto de Ciências Exatas (icex) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele foi vendido para estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (fafich) da mesma universidade. Não se tem notícia sobre o destino dos exemplares dessa publicação. Há teorias que ele ainda existe, apesar de ter sido aplicado a propósitos mais práticos – como papel de rascunho. Outros acreditam que os dentetores da publicação estão esperando os artístas envolvidos morrerem para que suas obras valorizem.

Todos artístas, em algum momento, produzem arte tentativista. Entretanto, aqueles integrantes de outros movimentos, preferem destruir suas obras tentativistas. Esses tipicamente publicam apenas o que chamam de versão “final”. O que sinaliza que é a versão onde se deu o fim da criatividade do artista. Todos os dias milhares de obras tentativistas são destruidas ou escondidadas embaixo de travesseiros, poltronas e tapetes.

Existem vários artístas que criam e publicam obras tentativistas, mesmo sem saber do mesmo. Por ser um movimento pouco disseminado, esses artístas acabam por serem descreditados e desestimulados simplesmente por ninguém conhecer a qual movimento eles realmente pertencem.

Crítica

O preconceito intelectual é muito comum com outros movimentos de avant-garde (vãguarda). O tentativismo também é alvo do mesmo. Os artístas envolvidos são comumente motivo de chacota entre conhecidos, parentes e amigos. O próprio movimento é tido por muitos como uma piada sem graça.

O centro da questão crítica vem da visão distorcida de que existe arte melhor do que outras. Os críticos dizem que a arte tentativista não é “boa”, “inteligente” ou “profissional”. Entretanto, falham em perceber que tais noções não são absolutas. De fato, estão sujeitas às circunstâncias da época em questão. Uma obra considerada perfeita em um dado momento pode nem ser considerado arte em outra época.

Anos de chumbo

Mesmo antes da criação do movimento, muitos artistas tentativistas foram perseguidos pelo governo. Durante o regime militar no Brasil era prática comum policiais buscarem obras tentativistas nas casas dos cidadãos. Ao ser encontrada, a obra era analisada pelos militares. Se fizesse alusão, mesmo que não intencional (como é comumente um fato nas obras tentativistas), a alguma ideia contrária ao regime corrente, o artista podia ser preso, torturado e/ou morto.

Principais obras

Devido a um upgrade mal planejado, grande parte das obras foram perdidas.

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